
O problema enfrentado pela categoria é a reforma da previdência que segundo o Sindicato, está sendo comandada pelo CamboriuPREV- Instituto de Previdência de Camboriú- que apenas comunica as decisões e não debate as mudanças que vão tirar direitos do funcionalismo público. Outro ponto questionado durante a assembleia, foi de que o Instituto não é presidido por um funcionário de carreira.

Mais tempo de serviço e menos direitos
A reforma da previdência é obrigatória, entretanto, as regras impostas pelo executivo podem variar em cada munícipio. Entre as alterações estão, a possibilidade do aumento no tempo de contribuição, a cobrança alíquotas dos ativos e inativos, de acordo com a entidade que defende os trabalhadores. “Esta dívida é da Prefeitura e não do nosso servidor que já tem o menor salário da Amfri”, explica o economista do Sisemcam, João Medeiros.
“O Instituto criou um guia para o servidor propor sobre a reforma, porém uma reforma previdenciária como esta necessita de um estudo aprofundado. Fizemos vários questionamentos fiscais e econômicos, até agora sem resposta. O prazo de 22 de Setembro para as sugestões é absurdo”, finaliza Luciana Sobota.
Reajustes só no papel

Deliberações
Após a assembleia, uma comissão exige uma reunião urgente com o Prefeito.
Entre as principais deliberações da assembleia de ontem estão: solicitar prorrogação do prazo para análise das regras da reforma, realizar abaixo assinado para suspender a reforma da previdência, não aceitar nenhum ponto da reforma de previdência assim como, não assinar documento referente à reforma, solicitar a substituição dos gestores do RPPS por servidores efetivos e realizar paralisações nos postos de trabalho até que a realização da greve seja decidida.
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